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Podologistas / Podiatras e sua utilidade

Calos, calosidades unhas encravadas, micoses (fungos, pé de atleta, entre outros, alterações biomecânicas com pé plano, pé cavo, joanetes, esporão de calcâneo, dedos deformados, excesso de transpiração (hiperhidrose), mau cheiro (bromohidrose), pé diabético. Pé do desportista entre outros, são patologias frequentes que aparecem nos nossos pés.

A manutenção dos pés em consulta rotina realizada por um podologista. Pelo menos uma vez por ano é fundamental para garantir o bom estado de saúde dos nossos pés.

Não só de forma interventiva, através da realização de tratamento às unhas e à pele com equipamento adequado e realizado por um profissional de saúde (podologista), que só um consultório de podologia oferecer.

Igualmente importante é a educação para a saúde e os concelhos do podologista/podiatra.

Deixo alguns dos cuidados a ter com os pés para que possam manter os vossos pés saudáveis:

  1. Observe diariamente os seus pés e a planta, o calcanhar e os espaços entre os dedos, para ver se há zonas de cor diferente, bolhas, fissuras, calosidades, inchaço… Se não lhe é possível fazê-lo, por dificuldade na posição, use um espelho e se tem dificuldade de visão peça auxílio a outra pessoa.
  2. Lave os Pés todos os dias, durante 2 ou 3 minutos, usando sabonete neutro e água tépida (verifique sempre a temperatura da água) e não os “ponha de molho”. Seque-os muito bem, em particular nas zonas entre os dedos. Aplique um creme hidratante na planta e no dorso, (não entre os dedos), massajando bem.
  3. Use uma lima de cartão para desgastar as unhas, movimentando-a em linha recta de um lado para o outro, se é diabético.
  4. No verão não use sapatos sem meias.
  5. Use meias de fibras naturais(como a lã ou o algodão) sem costuras e que não apertem nas pernas.
  6. Evite andar descalço, de forma a evitar lesões ou alterações na pele.
  7. Se é diabético não aqueça os pés com bolsas de água quente, nem aproxime os pés de aqueçedores, lareiras ou outras fontes de calor.
  8. Antes de calçar os sapatos, verifique com a mão, se não há qualquer objecto dentro deles.
  9. Use sapatos confortáveis, adaptados ao seu pé, de forma que não haja zonas apertadas ou em que se exerça pressão excessiva. Os sapatos fechados protegem mais os pés, quer de “batidas ou topadas” quer de pedras ou areias.
  10. Nos calos não use calicidas nem outros produtos semelhantes.
  11. Nas calosiadades pode usar pedra pomes de forma suave, mas não use limas, lixas ou objectos de corte, que possam irritar a pele.
  12. O cigarro prejudica seriamente a circulação sanguínea.
  13. Consulte um Podologista regularmente de forma a prevenir qualquer tipo de alteração patológica.
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Saiba o que um podologista pode fazer por si

A consulta de podologia, tem um âmbito clínico vasto.

Pode ir do simples tratamento de um calo ou calosidades até ao tratamento de unhas encravadas, verrugas, fungos nas unhas e até à correção de deformidades estruturais como joantes e dedos em garra.

Procure um podologista para o correto tratamento dos seus pés.

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Podologistas e os Fungos

Os fungos na pele e nas unhas além de inestéticos são uma infeção fúngica e portanto são uma patologia ou doença que deve ser tratada.

Os podologistas dedicam-se ao estudo e tratamento de fungos.

A primavera é uma altura propensa ao aparecimento de fungos, que, por exempo, na pele, se carateriza por zonas de descamação circular, com pele seca e descamativa, ou por focos de pequenas bolhas com conteúdo líquido, que frequentemente causam comichão.

O calor e a humidade são um dos principais fatores de desenvolvimento destes fungos, bem como o meio ambiente sem oxigenio e escuro, como se verifica dentro do calçado.

Areje frequentemente o calçado e alterne-o diariamente para que não seja um foco de infeção permanente.

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Cristiano Ronaldo faz exames médicos e exames Podológicos

Caro leitor,

Quer se seja muito ou pouco fã do Ronaldo temos de concordar que o ‘melhor jogador do mundo’ é mais do que um embaixador de Portugal. Para além de levar a nossa bandeira aos 4 cantos do mundo, deu-nos na sua mediática apresentação em Madrid uma amostra da importância que a podologia tem nas prestações de um atleta de alta competição.

Podemos ver Ronaldo nos exames médicos do Real Madrid a realizar exames biomecânicos do pé, estudos do caminhar em plataformas de pressão podológicas e a executar moldes para ortóteses plantares (palmilhas ortopodológicas – 100% adapatadas aos pés). Os pés de um futebolista são sujeitos a um esforço tremendo e só com a ajuda da Podologia poderão dar o seu máximo rendimento.

Os Clubes de Futebol Espanhois já há muito tempo que contam com a preciosa colaboração de Podologistas (especializados em Podologia desportiva) nas suas equipas técnicas. A este nível de competição todos os meios são preciosos para manter o atleta em perfeitas condições fisicas.

É o caso do ‘Barça’ que conta com o apoio de Podologistas na sua equipa técnica. Através do correcto diagnóstico e tratamento de lesões e sequelas ainda na pré-época, conseguem melhorar a performance e o desempenho dos jogadores durante toda a temporada de competição.

Os resultados não podiam ser melhores – O Barcelona é Campeão Europeu 2008/2009 – e o orgulho dos Podologistas Espanhois é bem visível nos últimos congressos de Podologia.

Vamos esperar para ver o nosso Cristiano Ronaldo depois do seu ‘up-grade Podológico’.

Boa sorte, Ronaldo!

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Podologia / Podologistas / Podiatras – Nutrição Vs Pés

COMO A NUTRIÇÃO AFETA OS SEUS PÉS

Sabia que a sua alimentação interfere com a saúde dos seus pés?

Quando se fala em nutrição e na sua saúde, a maioria das pessoas só associa o que come à perda de peso no entanto e segundo Sherri Greene, DPM (Podologista em Nova Yorque), alguns alimentos que contém muito açúcar, grãos refinados, gorduras trans e muitos produtos assados e junk foods, a gordura saturada na carne vermelha e as gorduras ómega 6 presentes em muitos óleos vegetais; como o milho soja e óleos de girassol favorecem o aparecimento de inflamação do tecido e esta inflamação pode afetar a saúde dos seus pés nomeadamente favorecer o aparecimento de fasceite plantar, provocando dor na parte inferior do pé, no calcanhar ou no ante- pé.

Por outro lado existem cada vez mais indivíduos com alergias ao trigo o que por si só já provoca inflamação do tecido e ao comerem alimentos que favoreçam a subida de açúcar no sangue vão aumentar a inflamação. Assim seguir uma dieta saudável pode fornecer benefícios anti-inflamatórios para os seus pés e a sua saúde no geral. Isso inclui comer mais vegetais verdes e frescos e cortar alimentos de grãos refinados e doces açucarados.

PÉS E NUTRIÇÃO: OUTRAS CONECÇÕES DE SAUDE

Algumas patologias tais como: doença arterial periférica e a diabetes podem alterar os pés pois as artérias que trazem o sangue para as extremidades inferiores ficam danificadas ao longo do tempo, uma boa alimentação favorece uma boa permeabilidade arterial protegendo assim os pés de possíveis complicações como por exemplo a amputação.

Se você é diabético deve seguir uma dieta saudável, rica em grãos integrais, feijão, legumes e frutas, carnes magras e uma quantidade limitada de gorduras e doces no entanto se não é diabético nem apresenta nenhum problema de saúde deve seguir sempre uma dieta saudável para não padecer de doença inflamatória.

Deve consultar um Podologista (www.centroclinicodope.pt), pelo menos uma vez por ano; uma vez que os pés são a base de apoio, de equilíbrio e de funcionamento do corpo humano. No entanto, as estatísticas indicam que 80% da população adulta sofre de algum tipo de problema podológico ou podiátrico. As doenças dos pés não afetam só os pés, mas todo o individuo, designadamente a sua qualidade de vida e a sua capacidade de trabalho.

Nunca se esqueça: Os seus pés estão ligados ao resto do corpo.

Fonte: Artigo cedido pela ilustre colega Dra Fatima Lopes Carvalho, responsável pelo Centro Clinico do Pé.

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Podologia / Podologistas / Podiatras

Infeções da pele – celulite – diagnóstico/diagnóstico diferencial/tratamento

O corpo humano está protegido externamente pela pele e este órgão tem sido objeto de estudo constante. As suas principais funções são específicas de acordo com cada região do corpo; e as estruturas que a compõem variam de acordo com a zona anatómica.

É um tecido altamente dinâmico com capacidade de resposta. A função primordial é a proteção do organismo, impedindo a fuga de fluidos plasmáticos e a penetração de elementos ambientais perigosos. Este papel protetor está assegurado pela camada mais externa da pele a epiderme constituída por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. A célula principal é o queratinócito, que produz a queratina, sendo esta proteína resistente e impermeável responsável pela proteção. A derme é constituída por tecido conjuntivo que sustenta a epiderme.

A um nível mais profundo encontra-se a hipoderme constituída por adipócitos separados por delicados septos de colagénio com estruturas nervosas, vasculares e linfáticas.

Fenómenos simples como a transpiração e piloereção por exemplo estão relacionados com a regulação térmica de forma central. A pele e as mucosas estabelecem limite até mesmo entre o que é permitido ou não interagir com o organismo. Quando detetam agentes agressores, são responsáveis por desencadear inúmeros fenómenos biológicos envolvidos com a ativação do sistema imune, libertação de mediadores químicos, mudanças estruturais do tecido e diversas interações celulares e moleculares e juntas estas interações apresentam danos expressivos. Se o dano é persistente, ocorre o comprometimento do tecido, especialmente da camada córnea. A infeção cutânea surge frequentemente na sequência da rutura da integridade da epiderme e instala-se com a invasão da derme e do tecido celular sub-cutâneo pelo agente patogénico e os mecanismos inflamatórios são solicitados como resposta à invasão.

Assim as infeções dos tecidos moles são caracterizadas por inflamação aguda, difusa, edematosa, supurativa e disseminada e estão frequentemente associados sintomas sistémicos como mal-estar, febre e arrepios. Quando o atingimento é mais profundo pode resultar em necrose dos tecidos requerendo o desbridamento cirúrgico extensivo.

A inflamação decorre da resposta geral e inespecífica do tecido vascularizado à agressão externa, no caso de contacto da pele com agentes patogénicos que desencadeiam uma infeção dos tecidos moles; uma das condições patológicas desencadeada pode ser denominada de celulite se atingir a derme profunda e o tecido subcutâneo e nem sempre é clara a distinção entre tecido infetado e não infetado.

S.aureus e estreptococos do grupo A são os agentes etiológicos mais comuns da celulite, mas ocasionalmente bactérias como Haemophilus influenzae, bacilos Gram-negativos e ainda fungos como Cryptococcus neoformans podem estar implicados na celulite. As portas de entrada dos agentes patogénicos estão favorecidas na presença de fissuras interdigitais da tinha dos pés, cortes na pele, picadas de inseto, insuficiência venosa crónica, síndrome nefrótica, úlceras no membro inferior, úlceras de pressão, linfaedema associado à drenagem linfática anormal, diabetes, obesidade, doença hepática, excesso de álcool, feridas cirúrgicas, queimaduras, uso de drogas por via endovenosa e há casos em que a porta de entrada não é aparente e não são evidentes os focos locais ou distantes da infeção. Por outro lado os agentes patogénicos transportados pelo sangue que causam celulite são: Streptococcus pneumoniaeVibrio vulnificus e Criptococcus neoformans.

Com a instalação da infeção, os pacientes têm maior risco de propagação linfática e hematogénea, a evolução pode decorrer de forma muito rápida e as alterações como edema, eritema, aumento da temperatura local e dor, associados a vários graus de sintomas sistémicos resultantes exatamente da disseminação da infeção.

O diagnóstico diferencial auxilia na exclusão: Dermatite atópica, urticária, erisipela, reação inflamatória a picadas de insetos e tromboflebite superficial.

O tratamento é aplicado de acordo com o grau de celulite presente, sendo as medidas locais o repouso, imobilização e elevação da área para reduzir o edema e é fundamental o tratamento concomitante das “portas de entrada”, habitualmente tinha interdigital ou pequenas soluções de continuidade nos pés. Se a infeção é ligeira a moderada é utilizada antibioterapia oral. Na infeção grave é utilizada antibioterapia endovenosa.

Texto retirado da apresentação da Dr.ª Fátima Carvalho do centro clinico do pé no XIII Congresso Nacional de Podologia, Porto Portugal 25 e 26 de Maio 2018.

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Podologia, podologistas / Podiatras. Educação para a Saúde – Cuidados a ter com os pés no Inverno

Desde sempre na minha consulta me deparo com as alterações dermatológicas nos pés dos pacientes. É um facto adquirido que as dermatomicoses ou dermatofitias plantares, provocadas por fungos dermatofitos, são das patologias mais frequentes que nos chegam à consulta de podologia. Diariamente e cada vez mais, os pacientes recorrem ao Podologista/Podiatra com queixas de comichão nos pés (prurido), bolhas (vesículas), gretas interdigitais (as mais frequentes), maceração, descamação (que no caso das dermatofitias tem uma apresentação característica), entre outras. Após a anamnese e o contexto clínico adequados, procede-se ao diagnóstico e respetivo tratamento, que pode ser tópico ou sistémico. Neste contexto o paciente estará clinicamente bem aconselhado e procederá ao respetivo tratamento. Contudo é prática corrente na consulta de podologia a intervenção do Podologista/Podiatra ser mais completa e neste sentido o aconselhamento dos cuidados a ter, ou as mudanças a realizar nos seus hábitos do cotidiano são de extrema importância para que a patologia possa ser erradicada. A Educação para a saúde faz parte do âmbito e do contexto clínico da consulta de podologia, nomeadamente para a contribuição da prevenção e tratamento do pé, após o diagnóstico e tratamento recomendado. Neste contexto e uma vez que em Portugal já estamos no inverno, deixo alguns conselhos para prevenir alterações nefastas aos seus pés e manter a saúde e bem estar dos mesmos. Educação para a Saúde, cuidados a ter com os pés no inverno: -Secar bem os pés e espaços entre os dedos, desta forma evitamos que passe humidade desnecessária para o calçado, Usar meias de fibras naturais como o algodão, a lã, – Alternar diariamente o calçado, para que areje e seque do uso a que foi submetido. Nota: se só usa um modelo de sapato, o melhor será alternar o modelo de sapato para que o pé não se deforme à configuração do mesmo. Mas se por exemplo só usa ténis poderá ter mais do que um par de ténis para que possa alternar e arejar o calçado e assim manter a higiene dos mesmos. – Um conselho que dou aos meus pacientes é tirarem os sapatos e trocarem de meias assim que chegam a casa, este hábito é muito importante, pois após nos descalçarmos as meias estão húmidas e se não as trocarmos irão secar em contacto com a pele dos pés, o que faz com que a humidade passe para os pés, promovendo o meio ambiente favorável ao desenvolvimento dos fungos. Para quem sofre de excesso de transpiração (hiperhidrose), costumo aconselhar a trocarem de meias a meio do dia, é um hábito simples, que faz toda a diferença. Com estes hábitos, também evitamos o mau cheiro (bromohidrose) muitas vezes provocado pelo excesso de transpiração, que favorece o desenvolvimento de microorganismos capazes de provocar este tipo de reação. Costumo dizer é melhor para a saúde do pé secar muito bem os pés e mantê-lo-á secos e arejados, do que lavar excessivamente. É bem agradável perceber que até as crianças se habituam bem e gostam destes hábitos. Partilho uma curiosidade lá de casa, quando chegamos a casa, os meus filhos pequenos, são muitas vezes os primeiros a dizer: ‘mamã é para tirar os sapatos e as meias.’ 

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 Joana Azevedo Podologista Especialização em Cirurgia de Antepé NYCPM New york College of Podiatric Medicine Instituto Ciência e Saúde de Cascais‭|Tel:916216292‬ Clínica Parque do Estoril|Tel: 219238381 Clínica Navegantes Oeiras|Tel: 214412533 Responsável pela Linha Podologia Canal Sapo Saúde podologia.sapo.pt

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Podologia, Podologistas / Podiatras – Entorses do tornozelo

As entorses do tornozelo são muito frequentes, representam 38 a 45% de todas as lesões no desporto (EUA).

Podem ter evolução espontânea para a cura, contudo em alguns casos é necessária uma atenção especial de forma a evitar sequelas, pois o principal fator predisponente da entorse é a história de entorses prévias desta articulação.

É frequente pacientes que praticam desporto; serem aconselhados, a comprar calçado desportivo de controlo de pronação no caso de pé plano, ou controlo de supinação no caso de pé cavo, baseados na forma estática do pé, o que não é correto pois a necessidade de compensações depende do comportamento de todo o membro inferior também em dinâmica e neste caso durante a corrida.

COMO SE DESENVOLVE UMA ENTORSE?

A entorse do tornozelo é descrita por vários autores (Safran MR, Benedetti RS…) ‘um traumatismo em inversão excessiva, com supinação, rotação interna e flexão plantar do complexo articular tornozelo-pé’.

As estruturas ligamentares envolvidas são ligamento peróneo-astragalino anterior (LPAA), a região antero-lateral da cápsula articular, o ligamento calcâneo-peroneal ( LPC) e o ligamento peróneo-astragalino posterior.

A gravidade da entorse está relacionada com o número de elementos ligamentares atingidos e é habitualmente classificada em três graus:

GRAU I · Dor e edema localizado dos tecidos moles · Sem instabilidade mecânica · Estiramento de algumas fibras do ligamento LPAA.

Tratamento: seguem-se as normas R.I.C.E.

Rest – repouso não efetuar carga.

Ice- Aplicação de frio.

Compression – imobilização com ligaduras.

Elevation elevar o tornozelo acima do nível do coração por 48h.

GRAU II · Perda funcional parcial, com dor para carga · Instabilidade moderada · Rutura do LPAA e rutura parcial do LPC

Tratamento: aplicar as normas anteriores (R.I.C.E.) e é frequente a aplicação de uma tala gessada ou uma ortótese apropriada imobilizando o membro.

GRAU III · Edema exuberante, equimose · Grande instabilidade e impotência funcional total · Rutura completa dos LPAA e LPC

Tratamento: cirúrgico para efetuar a reparação de ligamento.

Estas lesões podem representar um problema real em termos de saúde pública; sendo assim preponderante desenvolverem-se abordagens corretivas e programas de prevenção adequados; nesta perspetiva; o podologista efetua a anamnese e exame físico onde são pesquisados os dados pessoais: idade, estatura, peso, tipo de calçado, atividade profissional e desportiva a análise do pé através da inspeção, estudo da mobilidade articular, palpação de pontos dolorosos e pesquisa de movimentos anormais e a avaliação de fatores de risco como: dismetria dos membros inferiores; insuficiência peroneal; laxidez ligamentar; pé equino; calcâneo varo, instabilidade crónica do tornozelo e/ou outras alterações biomecânicas associadas.

Fonte: texto adaptado: www.centroclinicodope. Dra Fátima Lopes Carvalho, Podologista

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Podologia, Podologistas / Podiatras – onicomicoses – Novo tratamento laser para fungos nas unhas

As onicomicoses (micoses que afectam as unhas), devem-se à presença de fungos nas unhas que, tal como na pele, originam alterações no local onde se encontram.

Nas unhas é frequente observarmos que estas ficam mais grossas, com aspecto envelhecido, com coloração diferente, que pode ser esbranquiçada, amarelada, etc. Pode apresentar-se descolada do leito, ou apresentar depósitos “farinhentos” que frequentemente cheiram mal.

Com o avançar da patologia é frequente a unha encravar. Em estados avançados da doença o crescente engrossamento da lâmina ungueal pode dificultar o uso de sapatos fechados podendo provocar dores e mal estar constantes.

tratamento local desta patologia não é complicado nem doloroso se tratado por um podologista. Na maioria das vezes demora entre 6 e 8 meses. Nos casos mais avançados pode demorar um ano ou mais até à cura completa. Nos estados iniciais de onicomicose pode demorar menos de 6 meses, mas são casos mais raros.

Este é o tempo necessário para que a unha cresça na totalidade, já que cresce apenas cerca de 2mm por mês e é fundamental manter o tratamento até à completa substituição/regeneração da unha afectada.

O tratamento só é eficaz se juntamente com o tratamento farmacológico forem feitos tratamentos podológicos mensais, bimensais ou trimensais dependendo do grau de afectação das unhas.

Os tratamentos de onicomicose consistem no rebaixamento das unhas, procedimentos de limpeza e reeducação ungueal, este último processo é fundamental para garantir o correcto crescimento da unha sem que encrave ou perca o seu trajecto e configuração normais.

O arrancamento das unhas bem como a eliminação da matriz para que a unha não cresça mais (matricectomia total), não são tratamentos de eleição para este tipo de patologia.

 Este é um processo que requer técnicas e meios específicos, pelo que o recurso a um podologista é fundamental para que possa receber o tratamento adequado, ser esclarecido e aconselhado sobre o tratamento que deverá seguir em casa de forma continuada até ao fim do tratamento.

O tratamento com antifúngico tópico passa pela aplicação do tratamento, em forma de verniz, creme ou spray, nas unhas afetadas. Normalmente eficaz em infeções iniciais. Em unhas muito afetadas não é eficaz, principalmente se o fungo já atingiu a matriz ungueal- células que produzem a unha. A absorção do tratamento por parte da unha é reduzida.

Atualmente existem tratamentos a Laser, que permitem diminuir substancialmente o tempo de tratamento. São tratamentos inovadores e uma alternativa eficaz, indolor, sem efeitos secundários e rápida para o tratamento da onicomicose.

Tratamento a Laser para fungos nas unhas (onicomicose)

Habitualmente o tratamento a laser é feito em 3 sessões, com intervalos de 15 dias a 1 mês entre elas.
Ensaios clínicos demonstram que após o primeiro procedimento, mais de 70% dos casos apresentam melhorias, aumentando para 90% a taxa de sucesso do tratamento com mais de 2 sessões.

Vantagens do tratamento a laser:
pode ser realizado em grávidas e no período de amamentação
pode ser realizado em pacientes polimedicados
indolor
resultados rápidos
boa adesão à terapêutica, sem abandonos no decurso do tratamento, por ser bastante rápido.

A clínica Parque do Estoril (219236381) já disponibiliza este tratamento aos seus pacientes.