Tire sempre as meias quando tira os sapatos.
Troque para meias secas ou ande com chinelo aberto em casa, se não tiver frio.
As meias que saem do calçado estão húmidas e ao secarem em contato com os pés, promovem fungos.
Tire sempre as meias quando tira os sapatos.
Troque para meias secas ou ande com chinelo aberto em casa, se não tiver frio.
As meias que saem do calçado estão húmidas e ao secarem em contato com os pés, promovem fungos.
A consulta de podologia, tem um âmbito clínico vasto.
Pode ir do simples tratamento de um calo ou calosidades até ao tratamento de unhas encravadas, verrugas, fungos nas unhas e até à correção de deformidades estruturais como joantes e dedos em garra.
Procure um podologista para o correto tratamento dos seus pés.
A todos os leitores e utilizadores desta linha fica a necessidade de informar que atualmente a Podologia, aguarda a formalização do enquadramento meritório em medicina podiatrica que é o que todos nós podologistas e ou podiatras de Portugal somos, bem como nosso companheiros e amigos de Espanha que se denominam podólogos.
Com a chegada do tempo mais frio e da chuva é inevitável voltar a usar calçado fechado!
Para garantir uma boa manutenção da higiene e saúde dos seus pés, tenha em conta alguns conselhos práticos:
Consulte um podologista no outono.
Uma consulta de higiene e manutenção é aconselhada para prevenir problemas nos pés, nomeadamente fungos da pele (dermatomicoses) e das unhas (onicomicoses), excesso de transpiração (hiperhidrose) e mau odor (bromohidrose).
Os podologistas utilizam técnicas e equipamentos altamente diferenciados para o tratamento e manutenção dos pés.
Se tiver um problema de excesso de calosidade (hiperqueratose) ou uma infecção fúngica esta é uma boa altura para tratar, pois poderá ter o problema solucionado e obter uns pés cuidados e sem problemas quando chegar novamente o tempo de usar calçado aberto e de mostrar novamente os seus pés!
A escolha do calçado é muito importante e por esse motivo os conselhos abaixo indicados poderão ser extremamente úteis:
Características a ter em conta na escolha do calçado para o dia-a-dia:
Os critérios básicos de selecção de calçado ideal para o dia a dia, são os acima referidos. Contudo existem outros critérios igualmente importantes que se puderem ser atendidos só trarão benefícios:
Tenha em conta que o nosso pé alarga e alonga ao longo da vida!
A carga a que estão diariamente submetidos para transportarem o nosso corpo, por vezes o aumento de peso, a gravidez nas mulheres, são fatores que promovem o abatimento das estruturas do pé (alongam o pé) e o aumento dos espaços interósseos (alargam o pé). Deste modo devemos verificar com regularidade o número ou o tamanho do calçado, pois, pode ser necessário um calçado maior à medida que os anos vão passando.
Há autores que defendem que se compre calçado 1 a 2cm maior do que o pé para que os dedos não toquem na ponta do sapato e possam ter espaço para se movimentarem dentro do calçado, respeitando assim a volumetria digital.
Uma boa forma de percebermos se os dedos têm espaço suficiente é reparar nas articulações por cima dos dedos se estas se apresentam curvas (dedos em garra) ou se os dedos estão muito unidos e até sobrepostos no momento em que nos descalçamos, percebemos que o espaço para os dedos é pouco ou que o calçado está demasiado justo.
Devemos optar sempre por um calçado que permita usar um número um pouco maior do que o tamanho dos nossos pés, para que o pé não fique apertado ou demasiado ajustado!
Para que seja mais fácil andar de calçado um pouco maior do que o nosso pé, no outono e no inverno, opte por botas e botins desta forma o calçado não sai do pé e o pé sente-se mais ‘à vontade’ do que com um sapato!
E porque nunca é demais lembrar:
Faça uma consulta de manutenção e higiene antes do verão e depois do verão, por isso está na altura de visitar o seu podologista!
1. Um adulto dá em média 4000 a 6000 passos por dia, o que equivale a 5 voltas à terra ao longo da sua vida.
2. Entre 75 e 80% da população adulta tem algum problema nos pés.
3. Todos os anos a população feminina perde 44 milhões de dias de trabalho devido a dores nas costas, causadas pelo uso de saltos altos e sapatos inadequados. Na realidade, as mulheres têm cerca de 4 vezes mais problemas nos pés do que os homens, sendo o uso de saltos altos um dos factores que mais contribui para este problema.
4. Sabia que os nossos pés são a zona do corpo com mais glândulas suduríparas por centímetro quadrado? Os pés possuem 250000 glândulas suduríparas que produzem mais de dois decilitros de suor por dia!
5. 20% da população considera os pés a zona menos atraente do seu corpo.
6. Porque é que as mulheres têm mais problemas nos pés do que os homens?
Um estudo americano chamado ‘Se o sapato lhe servir, use-o’ concluiu que 9 em cada 10 mulheres usam sapatos demasiados pequenos para o tamanho dos seus pés e que acima dos 60 anos 70% das mulheres terão problemas osteoarticulares nos seus pés.
À medida que envelhece, os seus pés tendem a alongar e a alargar, mas poucas mulheres gostam de os medir a partir dos 20 anos.
Os problemas nos pés aparecem maioritariamente, aos 40, 50 e 60 anos, no seguimento de décadas de utilização de sapatos mal dimensionados.
Há autores que referem que devemos usar calçado com comprimento, cerca de 2cm mais do que o nosso pé. Desta forma há mais espaço para os dedos e evitam-se as deformações dos mesmos.
Se a pressão social sobre os aspecto das mulheres e o tipo de sapatos ‘aceitáveis’ mudasse, haveria muito menos problemas nos pés!
(Artigo publicado em Outubro 2011 no Jornal ‘Dica da Semana’)
Cuide da sua Saúde e Bem-Estar
O uso regular de calçado fechado, essencial nos meses mais frios, propicia o aparecimento de alguns fungos nos pés, que muitas vezes são desvalorizados pelas pessoas. De facto, de acordo com um estudo realizado em 2007 pela Associação Portuguesa de Podologia, 86 por cento dos portugueses sofria de doenças nos pés, embora apenas 12 por cento dos inquiridos já tivesse ido a uma consulta de podologia, a ciência na área da saúde que estuda o pé. Segundo a podologista Joana Azevedo (http://podologia.sapo.pt/) “antes do inverno e do verão, quando mudamos de calçado aberto para fechado e de fechado para aberto respetivamente é a altura indicada procurar um podologista e fazer em check up podológico”. Mas na verdade, quer seja durante o inverno, quer seja durante o verão, existe uma série de cuidados básicos a ter em conta, por forma a manter a saúde dos pés, ou não fossem eles a base de sustentação de todo o corpo. “Lavar diariamente os pés com água não muito quente e sabão de pH neutro; secá-los cuidadosamente com uma toalha macia, especialmente entre os dedos; aplicar um creme ou uma loção hidratante para manter a pele suave e hidratada; usar sempre meias limpas e de fibras naturais, tal como o algodão, ou evitar andar descalço particularmente em locais públicos”, são alguns dos conselhos básicos avançados pela podologista Joana Azevedo, que salienta ainda a importância de “efetuar um corte retilíneo das unhas não as deixando demasiado curtas; não tentar remover as calosidades com objetos cortantes, ou de fricção e não usar calicidas ou outros produtos suscetíveis de provocar lesões ou agressões na pele”. A escolha de calçado confortável e adequado ao pé é um dos aspetos mais importantes a ter em consideração para garantir a sua saúde e bem-estar, principalmente durante o inverno (ver caixa de texto), uma vez que muitas das patologias podológicas características desta época do ano surgem precisamente devido a uma má escolha do calçado. Entre as principais patologias que podem surgir nos pés durante o inverno, destaque para os “eritemas pérnios ou frieiras, as unhas encravadas, as micoses (onicomicoses e dermatomicoses, respectivamente) e os calos e calosidades (helomas ou hiperqueratoses) provocados pela pressão dos saltos altos e/ou fricção das frentes apertadas”, diz esta podologista. Importante será referir que “o hábito de pintar constantemente as unhas também pode levar ao aparecimento de patologias ungueais, tais como as onicomicoses, pois cria uma barreira que impede a oxigenação natural e própria das unhas”, refere Joana Azevedo. Além disso, também as peles ou cutículas em volta das unhas não devem ser totalmente removidas, uma vez que funcionam como uma barreira de proteção entre a unha e a pele para determinado tipo de micro-organismos, que só provocam danos no nosso corpo se tiverem acesso a uma espécie de porta de entrada. De salientar, que quer a pessoa faça a sua própria pedicure em casa, quer a faça em estabelecimentos próprios, sempre que detetar uma alteração da pele ou das unhas, bem como o aparecimento de calos e calosidades, deve consultar de imediato um especialista em patologias do pé, como é o caso dos podologistas, para tratar convenientemente a patologia de forma elimina-la, evitando assim que esta se torne crónica.
Calçado para o dia-a-dia
Principais características a ter em conta
De acordo com a podologista Joana Azevedo existem alguns critérios básicos a ter em consideração na hora de escolher o calçado ideal para o dia-a-dia. Devemos escolher sempre modelos:
De salientar, que segundo esta especialista “a altura ideal para comprar sapatos é ao final do dia, quando o pé está mais dilatado”.
A escolha do calçado adequado é muito importante para a saúde do pé e para o bem-estar físico e psíquico do ser Humano em geral.
O calçado inadequado é das principais causas de dor no pé, restante membro inferior e coluna. É também o principal responsável pela má postura, entorses e lesões que não se limitam apenas ao membro inferior.
‘Todos os anos a população feminina perde 44 milhões de dias de trabalho devido a dores, causadas pelos saltos altos e sapatos inadequados.’
‘As mulheres têm 4 vezes mais problemas nos pés do que os homens, devido ao calçado inadequado’ e principalmente, devido ao uso de saltos altos e frente apertadas.
A indústria do calçado é cada vez mais standardizada, o que inevitavelmente prejudica as capacidades funcionais do pé.
Na hora de escolher o ‘sapato ideal’ para o dia-a-dia e principalmente para quem passa muito tempo em pé ou tem problemas nos pés, deve perceber e respeitar a máxima:
‘O sapato adapta-se ao pé e não é o pé que se adapta ao sapato’
É errado pensar que podemos comprar um sapato que está justo ou um pouco apertado porque passado uns dias já alargou.
O facto de ter alargado com a ajuda do pé, significa que o pé esteve comprimido, apertado e em esforço dentro do sapato. O mais certo é ter provocado dor ou incómodo o que já não é bom, mas o pior é que certamente provocou alterações ou deformações osteo-articulares e/ou musculo-ligamentares que por vezes não são imediatamente visíveis, mas que no futuro podem ter consequências devastadoras para o pé, como os joanetes, os dedos em garra, e os calos ou calosidades, entre outras.
Se pensarmos na anatomia, fisiologia e função biomecânica do pé percebemos que o calçado imposto para a vida em sociedade e o caminhar sobre solos artificiais prejudicam as capacidades e propriedades biomecânicas naturais do pé.
Na realidade um objecto estático como é o sapato nunca pode adaptar-se na perfeição a um órgão dinâmico como é o pé. Isto resulta numa relação de compromisso com os inevitáveis conflitos que qualquer solução de compromisso acarreta.
O pé é um órgão ancestral que está preparado para caminhar descalço sobre terrenos irregulares e algo adaptáveis às suas curvaturas. Se pensarmos nisto percebemos que caminhar num solo liso e estático, como aquele que temos nas cidades e nas nossas casas, não é o mais adequado para grande maioria dos pés adultos.
É por isso que 2 a 3cm de salto é apropriado e até indicado para quase todos os adultos, uma vez que contribui para a adaptação do pé ao solo artificial e nada ergonómico dos nossos dias.
Sapatos, meias, ortóteses plantares (palmilhas) ortóteses digitais (elementos de silicone que protegem os dedos), devem respeitar a biomecânica do pé, favorecer e permitir o arejamento cutâneo, não impedir a liberdade dos dedos, evitar o deslizamento do pé para a frente e a estabilidade transversal do pé, evitando desequilíbrios e instabilidade do pé.
Características a ter em conta na escolha do calçado para o dia-a-dia:
Mas há que estabelecer um critério de selecção dos saltos que não é igual para todas as mulheres.
O salto máximo fisiológico depende do declive do pé (inclinação do pé).
Sabemos que o declive máximo fisiológico é 10º, de forma a não colocar o pé bem como o restante membro inferior e coluna numa posição capaz de possibilitar alterações nefastas.
O declive é a relação entre o comprimento do pé e a altura do tacão; deste modo, podemos dizer que:
Os critérios básicos de selecção de calçado ideal para o dia a dia, são os acima referidos. Contudo existem outros critérios igualmente importantes que se puderem ser atendidos só trarão benefícios:
Resposta a algumas das Perguntas mais frequentes:
P: Qual é o tamanho ideal de salto que não comprometa a coluna ou uma má postura?
RESPOSTA
O salto máximo fisiológico depende do declive do pé (inclinação do pé).
Sabemos que o declive máximo fisiológico é 10º (de forma a não colocar o pé, o restante membro inferior e coluna numa posição capaz de possibilitar alterações nefastas).
O declive é a relação entre o comprimento do pé e a altura do tacão; deste modo, podemos dizer que:
As medidas acima referidas são as alturas máximas, pelo que devemos usar um salto que não esteja no limite máximo do desconforto para o organismo. Assim sendo podemos afirmar que para a maioria da população Portuguesa o Salto ideal varia entre 2 e 3 cm.
P: O sapato dito raso, não deverá ter alguns centímetros de salto? Porquê?
RESPOSTA
Se pensarmos na anatomia, fisiologia e função biomecânica do pé percebemos que o calçado imposto para a vida em sociedade e o caminhar sobre solos artificiais prejudicam as capacidades e propriedades biomecânicas naturais do pé.
Na realidade, um objecto estático como é o sapato nunca pode adaptar-se na perfeição a um órgão dinâmico como é o pé, isto resulta numa relação de compromisso com os inevitáveis conflitos.
O pé é um órgão ancestral que está preparado para caminhar descalço sobre terrenos irregulares e algo adaptáveis às suas curvaturas. Se pensarmos nisto percebemos que caminhar num solo liso e estático, como aquele que temos nas cidades e nas nossas casas, não é o mais adequado para grande maioria dos pés adultos.
É por isso que 2 a 3cm de salto é apropriado e até indicado para quase todos os adultos, uma vez que contribui para a adaptação do pé ao solo artificial e nada ergonómico dos nossos dias.
P: Actualmente há uma avalanche de cuidados para o pé, bem como uma oferta enorme em calçado anatómico (com um bom design) e que deixa o pé respirar. Haverá uma maior consciência de quão importante é o conforto do pé?
RESPOSTA
Sim, mas de facto ainda há um longo caminho a percorrer entre a ergonomia e o design. Muitas vezes há produtos com design atractivo e com rótulo ‘ergonómico’ ou ‘ortopédico’ usados abusivamente.
Por um lado percebemos que nos dias de hoje existe uma maior consciência e procura da saúde e do bem-estar, pelo que as pessoas procuram aquilo que é mais saudável, cómodo e as faz sentir bem.
Por outro lado a indústria e o mercado vão inovando e tentam levar até ao consumidor produtos cada vez melhores e mais atractivos.
Mas é nesta relação que por vezes está escondida uma realidade oposta. É que nem sempre o que é mais saudável, ergonómico e confortável para o pé, é o mais atractivo ou bonito, mediante os padrões de moda estabelecidos hoje em dia.
Sabendo as características que o calçado ideal deve ter facilmente percebemos que não se enquadram nas características do calçado moderno e estilizado que vemos nas sapatarias comuns. Por outro lado quando recorremos a lojas especializadas em calçado ergonómico, apercebemo-nos que na maioria dos casos não são assim tão ergonómicos ou têm um design que apenas se adequa a algumas pessoas.
P: Que conselhos dá a quem abusa dos saltos altos e a quem não se aguenta em cima de um salto?
RESPOSTA
O uso diário de saltos altos (acima de 4,5cm, já é um salto demasiado alto para quase todas as mulheres), pode provocar alterações irreversíveis a nível do membro inferior e da coluna vertebral e quase sempre provoca uma má postura.
O salto demasiado alto limita a base de sustentação do pé, o que se traduz numa superfície de apoio muito reduzida e desequilibrada, uma vez que as cargas são transferidas para a zona anterior do pé.
A nível do pé e restante membro inferior as alterações podem ser tão graves que muitas vezes são irreversíveis (mesmo recorrendo a cirurgia), como algumas formas de joanete ou Hallux Abductus Valgus, dedos em garra ou em martelo, encurtamento da musculatura posterior da perna (por vezes o paciente já nem é capaz de apoiar o calcanhar no chão), instabilidade do tornozelo (favorecendo entorses), metatarsalgias e fasceítes plantares (dores na planta do pé), calos, calosidades e unhas encravadas, entre outras.
A nível da coluna vertebral uma das alterações mais comuns é a hiperlordose (excesso de curvatura a nível lombar), que prejudica a postura e favorece o aparecimento de lesões osteo-articulares e musculo-ligamentares.
É verdade que o salto alto proporciona elegância, na medida em que alonga as pernas e favorece o ‘rabinho empinado’, mas o preço a pagar no futuro pode ser demasiado alto para alguns anos de elegância forçada.
O conselho que deixo a todas as mulheres é o que pratico; usem calçado confortável para o dia-a-dia e recorram aos saltos altos apenas em ocasiões especiais ou mais formais.
Desta forma prolongam a saúde e o bem-estar e evitam anos de sofrimento físico e psíquico.
Até aos 4 anos é normal que exista um aplanamento do pé.
Quanto ao calçado, não é necessário calçar a criança com um sapato específico, até aos 2-3 meses de idade.
A partir daqui podem-se começar a calçar uma meia ou sapatinho de “tecido” conforme a estação do ano.
Há crianças de muito tenra idade que já usam sapato com sola dura e determinados contrafortes e cunhas que podem prejudicar o desenvolvimento musculo-esquelético normal da criança no momento em que começam a caminhar.
Assim sendo, só devemos calçar a criança quando esta começa a caminhar e devemos escolher calçado que respeite o pé da criança dando-lhe mobilidade suficiente.
As características essenciais para o primeiro calçado da criança são:
Na parte superior não deverá ter ponta dura, contraforte ou qualquer tipo de reforço.
Deverá ser feito de materiais moles e suaves (como peles e tecidos).
A sola não deve ser dura, permitindo a mobilidade do pé. De preferência, tecido na fase inicial e elastómero (borracha) numa segunda fase.
Na fase de início do caminhar, o contraforte do calcanhar não deve ser demasiado rígido. A partir dos 2/3 anos de idade, quando a criança adquire uma marcha mais estável, o contraforte do calcanhar deve ser um pouco mais rígido para que não haja instabilidade no pé.
Cunhas e contrafortes adicionais estão contra-indicados salvo se por indicação médica ou do seu podologista.
Cuidados a ter em conta na hora de comprar o calçado infantil:
Compre o tamanho adequado ao pé e comprove experimentando os dois sapatos.
Não deixe de comprar o tamanho correcto por parecer maior do que esperava, pois o comprimento é uma das exigências mais importantes para o conforto e para dar estabilidade e segurança ao pé.
O comprimento ideal prevê o espaço para o crescimento e o movimento dos dedos. Evite meias justas, pois estas não ajudam a circulação que os pés precisam.
Alterne o calçado diariamente, para que este seque e areje, eliminando a humidade e o suor.
Tenha também o cuidado de secar bem os pés do seu filho e os espaços entre os dedos para que não haja excesso de humidade no calçado.
A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata as alterações dos pés e as suas repercussões no corpo humano
A palavra Podologia deriva do grego: “podo” significa pé e “logos” significa tratado. Assim, podemos definir Podologia como “estudo e tratamento dos pés”.
Tal como noutras ciências da saúde, verificou-se nos últimos tempos uma grande evolução na qualidade e no tipo de serviços prestados nesta área, o que faz com que a definição anterior se torne insuficiente para caracterizar a Podologia no seu estado actual.
Esta evolução foi possível também graças à aplicação de novas tecnologias nos métodos de diagnóstico e aplicação de novos tratamentos, tornando a Podologia numa área da saúde altamente especializada, que nada tem a ver com simples tratamentos de estética, como algumas pessoas pensam, por falta de informação.
Assim, de forma mais rigorosa, pode-se definir Podologia como o ramo das ciências da saúde que tem por objectivo a prevenção, o estudo, a investigação, o diagnóstico e o tratamento dos processos patológicos do pé.
O que é um Podologista / Podiatra?
Podologista ou podiatra é um profissional autónomo de saúde da área da Podologia, que tem como principal objectivo estudar, prevenir e tratar a causa da patologia, com capacidade para elaborar um diagnóstico mediante a recolha de dados e para efectuar o respectivo tratamento.
Desde quando se estuda Podologia em Portugal?
Em Portugal estuda-se Podologia desde Outubro de 1994, contudo só em 1997 se oficializou o Curso Superior de Podologia, atribuindo o grau de Bacharel pela conclusão com aproveitamento de todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos referente a três anos de formação superior.
Mas a Podologia não parou por aqui: a 16 de Fevereiro de 2001 foi reconhecido o grau de licenciado pela conclusão com aproveitamento de todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos referente a quatro anos de formação superior.
Desta forma, Portugal é o primeiro país da Europa a conseguir este grau de ensino em Podologia – Licenciatura. Só nos Estados Unidos é atribuído um grau mais elevado, denominando-se a Podologia de Medicina Podiátrica.
A Podologia na europa é mais recente, mas tem feito um percurso meritório, nomeadamente Portugal, que possui uma classe de podologistas ao melhor nivel mundial, havendo já profissionais com distinção e com trabalho vocacionado para as diferentes áreas e âmbitos da Podologia.
Ainda com algum caminho burocratico a percorrer, para que a podologia e os podologistas/podiatras que, muitos deles já se licenciaram, mestraram, doutoraram e/ou especializaram, entre outras e sem atender a esta ordem necessariamente, em Portugal e no estrangeiro, sejam devidamente reconhecidos.
Porque é tão importante estudar os pés?
Os pés são o único ponto básico do aparelho locomotor, que assegura a posição erguida (bípede), intervindo nesta função os músculos que actuam sobre a cabeça e tronco, as ancas e as pernas. Qualquer alteração da dita posição significa a afectação de todos os elementos que contribuem para a dinâmica do corpo.
Daqui se conclui que o estudo do pé não pode ser isolado do restante aparelho locomotor; como estrutura complexa que é, necessita do suporte, apoio e interacção de ciências distintas que complementam esta formação integrada.
Os pés são também a base de sustentação do organismo humano, são eles que suportam o peso do corpo, ficando sujeitos a uma enorme tensão. Além de suportarem o peso do corpo, os pés estão sujeitos a um enorme desgaste.
Por exemplo, os pés de uma pessoa de 70 anos fizeram um percurso equivalente a 3 vezes a volta ao mundo.
Quais são as funções do Pé?
O pé é o principal suporte do peso do corpo. Basicamente tem duas funções distintas: uma em estática (quando o indivíduo se encontra parado e de pé), e outra em dinâmica (quando o indivíduo se encontra em movimento).
A função em estática diz respeito à distribuição de forças que o peso do corpo faz incidir sobre os pés.
A função em dinâmica é bastante complexa porque engloba o estudo da mecânica dos pés e de todo o corpo – Biomecânica – mas de uma forma básica pode ser descrita como um “motor activo”, porque permite a propulsão, o caminhar, correr, saltar, etc. A função dinâmica é também amortecedora das pressões que chegam ao pé durante a marcha, a corrida e o salto. Por permitir a adaptação a movimentos complexos e especializados o pé pode ser chamado de “técnico especializado.”
Como se pode ver o pé é uma estrutura de enorme importância para o nosso corpo, permitindo a interacção do corpo com o solo e com o meio que nos rodeia, tornando-nos capazes de executar movimento e de captar e perceber estímulos que nos são enviados pelo exterior.
Em concreto, de que problemas trata a Podologia?
A Podologia dedica-se ao estudo do pé em diferentes áreas, tais como:
De forma sucinta, podemos destacar:
Alterações da pele
Alterações das Unhas
Alterações do Pé
Pé do Adulto
Pé Diabético
Pé da Criança
Pé do Desportista