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Podologistas e os Fungos

Os fungos na pele e nas unhas além de inestéticos são uma infeção fúngica e portanto são uma patologia ou doença que deve ser tratada.

Os podologistas dedicam-se ao estudo e tratamento de fungos.

A primavera é uma altura propensa ao aparecimento de fungos, que, por exempo, na pele, se carateriza por zonas de descamação circular, com pele seca e descamativa, ou por focos de pequenas bolhas com conteúdo líquido, que frequentemente causam comichão.

O calor e a humidade são um dos principais fatores de desenvolvimento destes fungos, bem como o meio ambiente sem oxigenio e escuro, como se verifica dentro do calçado.

Areje frequentemente o calçado e alterne-o diariamente para que não seja um foco de infeção permanente.

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Podologia, Podologistas / Podiatras – onicomicoses – Novo tratamento laser para fungos nas unhas

As onicomicoses (micoses que afectam as unhas), devem-se à presença de fungos nas unhas que, tal como na pele, originam alterações no local onde se encontram.

Nas unhas é frequente observarmos que estas ficam mais grossas, com aspecto envelhecido, com coloração diferente, que pode ser esbranquiçada, amarelada, etc. Pode apresentar-se descolada do leito, ou apresentar depósitos “farinhentos” que frequentemente cheiram mal.

Com o avançar da patologia é frequente a unha encravar. Em estados avançados da doença o crescente engrossamento da lâmina ungueal pode dificultar o uso de sapatos fechados podendo provocar dores e mal estar constantes.

tratamento local desta patologia não é complicado nem doloroso se tratado por um podologista. Na maioria das vezes demora entre 6 e 8 meses. Nos casos mais avançados pode demorar um ano ou mais até à cura completa. Nos estados iniciais de onicomicose pode demorar menos de 6 meses, mas são casos mais raros.

Este é o tempo necessário para que a unha cresça na totalidade, já que cresce apenas cerca de 2mm por mês e é fundamental manter o tratamento até à completa substituição/regeneração da unha afectada.

O tratamento só é eficaz se juntamente com o tratamento farmacológico forem feitos tratamentos podológicos mensais, bimensais ou trimensais dependendo do grau de afectação das unhas.

Os tratamentos de onicomicose consistem no rebaixamento das unhas, procedimentos de limpeza e reeducação ungueal, este último processo é fundamental para garantir o correcto crescimento da unha sem que encrave ou perca o seu trajecto e configuração normais.

O arrancamento das unhas bem como a eliminação da matriz para que a unha não cresça mais (matricectomia total), não são tratamentos de eleição para este tipo de patologia.

 Este é um processo que requer técnicas e meios específicos, pelo que o recurso a um podologista é fundamental para que possa receber o tratamento adequado, ser esclarecido e aconselhado sobre o tratamento que deverá seguir em casa de forma continuada até ao fim do tratamento.

O tratamento com antifúngico tópico passa pela aplicação do tratamento, em forma de verniz, creme ou spray, nas unhas afetadas. Normalmente eficaz em infeções iniciais. Em unhas muito afetadas não é eficaz, principalmente se o fungo já atingiu a matriz ungueal- células que produzem a unha. A absorção do tratamento por parte da unha é reduzida.

Atualmente existem tratamentos a Laser, que permitem diminuir substancialmente o tempo de tratamento. São tratamentos inovadores e uma alternativa eficaz, indolor, sem efeitos secundários e rápida para o tratamento da onicomicose.

Tratamento a Laser para fungos nas unhas (onicomicose)

Habitualmente o tratamento a laser é feito em 3 sessões, com intervalos de 15 dias a 1 mês entre elas.
Ensaios clínicos demonstram que após o primeiro procedimento, mais de 70% dos casos apresentam melhorias, aumentando para 90% a taxa de sucesso do tratamento com mais de 2 sessões.

Vantagens do tratamento a laser:
pode ser realizado em grávidas e no período de amamentação
pode ser realizado em pacientes polimedicados
indolor
resultados rápidos
boa adesão à terapêutica, sem abandonos no decurso do tratamento, por ser bastante rápido.

A clínica Parque do Estoril (219236381) já disponibiliza este tratamento aos seus pacientes.

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Podologia, Podologistas, Micoses

Alterações da Pele/Prevenção, Diagnóstico e Tratamento das alterações da pele dos pés

A pele é o maior órgão do corpo humano, reveste-o externa (epiderme e derme) e internamente (mucosas), é resistente, flexível e relativamente impermeável, dotada de uma grande capacidade de auto-reparação.

Das suas funções destaca-se a aparência (forma e relação com o exterior) e a protecção (defesa).

Existem muitas lesões e alterações que podem afectar a pele, podemos destacar algumas, tais como:

     Manchas ou máculas

     Pápulas, nódulos, tumores

     Vesículas, bolhas, pústulas

     Nevos ou sinais

     Escamas, crostas, escoriações, gretas, ulceração, cicatriz

     Necrose, gangrena

     Verrugas

     Espessamentos (calosidades)

     Pele seca

     Micoses

     Excessos de transpiração

     Mau cheiro

     …

A manutenção da higiene da pele é extremamente importante para a manutenção da sua integridade.

A higiene diária e a escolha de roupa e calçado adequados são fundamentais para a saúde da pele.

Observar diariamente os seus pés e algumas alterações da pele como sinais ou manchas é um hábito essencial para prevenir o aparecimento de lesões complicadas.

Os cuidados diários permanentes e a visita regular ao seu Dermatologista, contribuem para a saúde e integridade da sua pele.

Micoses

As micoses são uma das alterações mais frequentes da pele, podem aparecer na pele e nas unhas e podem ter diferentes formas, aspectos ou sintomas.

Os fungos são os seres causadores das micoses e são os responsáveis pelos maus cheiros, comichões e outros sinais e sintomas característicos das micoses.

Existem mais de 100.000 espécies de fungos, destas cerca de 150 trazem malefícios para o Homem e animais.

Mas nem tudo é prejudicial no mundo dos fungos, na realidade são muito úteis em numerosos processos de fabricação de pão, cervejas, vinhos e determinados tipos de queijo.

Também são usados na produção de medicamentos (antibióticos e imunosupressores) e são responsáveis pela decomposição de matéria orgânica.

Das muitas formas de fungos destacam-se os dermatófitos e as leveduras, por serem dos que mais frequentemente causam malefícios para o Homem.

Os dermatófitos são responsáveis por micoses como o pé-de-atleta e tinhas (dermatofitias). As leveduras são a causa de candidiase.

Tratam-se de micoses superficiais, sendo que as primeiras (pé-de-atleta e tinhas) raramente invadem camadas mais profundas do corpo. A candidiase pode invadir camadas profundas do corpo e em casos cronicidade arrastada pode ser bastante grave.

É importante perceber que alguns dos fungos que aqui se falam vivem na superfície da nossa pele e habitualmente não provocam doenças em indivíduos física e psicologicamente saudáveis. Tornam-se oportunistas e causam doença quando o indivíduo se encontra imunodeprimido ou doente e portanto mais vulnerável.

Então qual é a melhor forma de prevenir as micoses nos pés?

Se tivermos em conta o que foi dito anteriormente é fácil perceber que um corpo e mente saudáveis são os principais segredos para que tudo esteja bem com o nosso corpo e consequentemente com os nossos pés.

Contudo existem hábitos que devem fazer parte do nosso dia a dia para prevenir o aparecimento das micoses:

     Lave os pés todos os dias, com água e sabão neutro;

     Seque cuidadosamente os pés e os espaços entre os dedos, sem esfregar ou irritar a pele;

     Observe diariamente os pés para detectar precocemente alguma alteração da pele e unhas;

     Use meias com mais de 90% de fibras naturais (como algodão);

     Troque de meias todos os dias (se sofre de hiperhidrose – excesso de transpiração, deve trocar de meias mais do que uma vez por dia para manter o pé seco);

     Alterne o calçado, para que estejam bem secos e arejados quando os calçar novamente;

     Use sapatos confortáveis (amplos e 1 a 2cm maiores do que o pé);

     Se possível use um aparelho de esterilização de calçado, para eliminar eficazmente, fungos, bactérias e vírus; bem como a humidade e o mau cheiro do calçado. Estes aparelhos são extremamente úteis pois evitam que o calçado continue a ser um foco de contágio permanente;

     Não calce meias ou sapatos de outras pessoas, especialmente se sabe que tem micose;

     Nunca ande descalço em piscinas ou balneários públicos (e evite as águas paradas à volta das piscinas e lava pés);

     Se transpira muito dos pés, use um pó, gel, creme, bálsamos, espuma ou spray que controle a transpiração, este poderá ser aconselhado pelo seu podologista, para que seja adequado ao seu caso;

     Não trate as suas próprias calosidades, procure um podologista, para que possa receber o tratamento adequado;

     Aplique diariamente um creme hidratante, tendo cuidado de não humedecer demasiado os espaços entre os dedos (após a aplicação do creme deve retirar o excesso entre os dedos com papel ou toalha seca) ;

     Corte as unhas de forma recta para evitar que encravem;

     Sempre que observar alguma alteração ou sentir dor, mal estar ou comichões nos pés procure um Podologista;

     Pratique exercício físico e não fume, são dois dos principais contributos para uma vida saudável e consequentemente para um corpo e pés saudáveis;

     Consulte um Podologista periodicamente, lembre-se que o melhor tratamento é a prevenção.

Resumidamente podemos dizer que bons cuidados de higiene com os pés e hábitos de vida saudáveis são os principais parâmetros para eliminar os factores desencadeantes das micoses.

Onde se encontram os fungos?

Os fungos encontram-se em diferentes locais, como o solo, a água, o ar, as plantas, e os animais.

É frequente existirem fungos capazes de provocarem micoses no Homem na terra de jardins, em locais onde se encontram animais ou nos seus detritos, pavimentos de balneários e piscinas, sapatos e vestuário e na areia das praias (onde sobrevivem até 6 meses).

A luz solar, temperaturas elevadas e a secura têm uma acção esterelizante, nestas condições, dificilmente os fungos se multiplicam.

Em conclusão pode-se afirmar que o solo é o principal reservatório de fungos patogénicos (capazes de causar malefícios para o Homem). Raramente se encontram fungos patogénicos nas plantas.

Como se “apanha” uma micose?

O habitat natural da maioria dos fungos é o solo e a principal fonte de contágio é o ar, através da inalação dos esporos dos fungos que se encontram em suspensão no ar.

Alguns fungos entram no corpo através de feridas provocadas por plantas com espinhos e por estrume.

As micoses também podem ser transmitidas de Homem a Homem ou por contacto com objectos contaminados.

Os fungos que habitam a superfície da nossa pele e que habitualmente não são causadores de doenças podem em determinadas situações provocar doenças, quando as condições são propícias ao seu desenvolvimento. Estas situações estão muitas vezes relacionadas com alterações do estado de saúde normal do indivíduo.

As micoses são contagiosas?

Sim. Na realidade as micoses são contagiosas, podendo ser transmitidas de Homem a Homem – transmissão directa – e podem também, ser transmitidas através de objectos e ou meios contaminados.

E como tratar uma micose nos pés?

Como já foi dito a higiene cuidada, os hábitos de vida saudáveis e o controlo da humidade dos pés são essenciais para a prevenção e tratamento das micoses nos pés.

Contudo, perante uma micose já instalada estes cuidados não são suficientes. É necessário, recorrer à ajuda especializada do seu Podologista, para que lhe indique qual a terapêutica e cuidados necessários.

É preciso ter em conta que cada caso é um caso e só um especialista pode indicar o que é melhor para o seu tratamento.

Ficam apenas alguns conselhos básicos, que fazem parte de um plano de tratamento de dermatómicose do pé:

     Utilize sempre uma toalha somente para os pés;

     Seque cuidadosamente os pés especialmente entre os dedos

     Siga correctamente o tratamento indicado pelo seu Podologista;

     Evite frequentar balneários e piscinas (principalmente, na fase aguda, quando existem vesículas e prurido), mas se for o caso utilize sempre chinelos, para evitar ser um foco de contágio para outras pessoas;

     Utilize sempre meias limpas de fibras naturais;

     Mantenha os pés sempre secos e areje sempre o calçado;

     Se a micose se encontra nas unhas – onicomicose – deverá realizar consultas periódicas de Podologia, afim de receber o tratamento adequado de limpeza das unhas, para optimizar o tratamento tópico domiciliário e conseguir tratar mais rapidamente o seu problema.

Fonte: Joana Azevedo com excertos de Atlas de Dermatologia, Histopatologia da Pele, apontamentos aulas Dermatologia, Micologia, Patologia Clínica e Farmacologia

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Micoses

Os cuidados que protegem os seus pés desta patologia

Aparecem frequentemente quando as condições do meio se tornam ideais para o desenvolvimento de fungos.
«O ambiente quente, húmido, fechado e escuro que algum calçado proporciona é favorável ao desenvolvimento de fungos, que facilmente penetram na nossa pele», alerta Joana Azevedo, podologista.
O contágio é mais frequente em locais como piscinas e balneários públicos ou através de toalhas mal lavadas.
O tratamento local da patologia passa pelo «uso de antifúngicos locais e/ou orais, antissépticos, adstringentes e/ou queratolíticos», que devem ser aconselhados por um podologista ou por um dermatologista.
Como prevenir
É importante criar hábitos de higiene adequados, «lavando os pés com água e sabão neutro, e secando cuidadosamente os espaços entre os dedos, sem esfregar a pele».
Joana Azevedo aconselha arejar e alternar o calçado e diz que «o uso de meias 100% de algodão é fundamental para evitar o aquecimento da pele, bem como evitar reações adversas por contacto com fibras sintéticas, servindo também para absorver a transpiração». Para além disso, observe os pés regularmente e trate de imediato o pé de atleta (micose frequente) para evitar a sua progressão.

Fonte:

Texto: Cláudia Vale da Silva com Joana Azevedo (podologista na Clínica Parque do Estoril)
A responsabilidade editorial desta informação é da revista PREVENIR.

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Unha Encravada, Podologia, Podologistas

Unha Encravada –  Onicocriptose

O que é?

Quando a unha penetra na carne junto ao dedo estamos perante uma unha encravada.

A pele forma uma barreira, mas como a unha não pára de crescer e é mais dura, penetra na pele causando dor e inflamação. Nos casos mais severos pode originar infecção com pus e sangramento.

De uma forma geral é mais frequente afectarem o primeiro dedo, mas podem afectar os outros dedos também.

Qual é a causa?

mau corte: corte excessivamente curto das unhas ou cortar os cantos é a principal causa de unha encravada.

Pessoas activas e desportistas são particularmente atreitas a sofrerem de unha encravada, porque transpiram mais (o que facilita o amolecimento e a quebra das unhas), também estão mais sujeitas a traumatismos e micro traumatismos capazes de lesarem as unhas.

Os jovens que mexem mais nas suas unhas têm mais probabilidade de adquirirem unha encravada, do que as pessoas mais velhas, que não conseguem alcançar os seus pés facilmente.

As pessoas mais velhas que têm unhas muito grossas ou afectadas por fungos, são mais sujeitas a terem unha encravada.

Sapatos e meias apertados podem também empurrar a carne dos dedos junto das unhas, levando a que encravem na pele.

Excesso de transpiração e não mudar o tipo de calçado, concentra mais humidade, o que torna as unhas mais moles e por isso partem mais ficando mais sujeitas a encravar.

Existem outros factores tais como a postura, a forma como anda, deformações do pé como o joanete, dedos em garra ou em martelo, pronação excessiva do pé (queda do pé para dentro), entre outros.

Pode ser grave!

Se deixarmos a unha encravada sem tratamento, a infecção pode alastrar a outras zonas do pé. Quanto mais rapidamente tratar a unha encravada menos a infecção se instala e menos dor tem com o tratamento.

O que posso fazer?

Em primeiro lugar deve aprender a cortar as unhas de forma correcta. Não deve usar corta unhas, nem tesouras, pois não têm formatos de corte apropriados para os dedos e podem cortar excessivamente a unha ou até cortar a carne.

O melhor é usar um alicate de pontas rectas.

Devemos cortar as unhas de forma recta sem cortar ou arredondar os cantos. Os cantos das unhas devem permanecer visíveis e passar por cima da carne.

As unhas devem ser cortadas depois do banho quando estão mais finas e suaves.

Uma boa higiene, como trocar de meias todos os dias, optar por meias de fibras naturais como o algodão, ajudam a manter a integridade das unhas.

No verão use o mais possível sapatos abertos e arejados ou sandálias.

Se é diabético não faça auto tratamentos, como desencravar as unhas a si próprio.

O que o podologista pode fazer por si?

Se a unha encravada não for grave o tratamento passa pela simples remoção da espícula, desinfecção e assepsia do local.

Se houver infecção (granuloma) poderá ser necessário a aplicação ou toma de um antibiótico e ou antininflamatório. 

Pode não se tratar de uma verdadeira unha encravada, mas sim de helomas periungueais (calos que crescem junto da unha), se assim for o podologista procede à remoção dos calos e se a unha estiver grossa ou encurvada, poderá rebaixá-la e direccioná-la.

Quando a unha encravada se torna crónica e de difícil resolução com os tratamentos mencionados, o seu Podologista/Podiatra poderá recomendar que faça uma correcção cirúrgica da unha. Trata-se de um processo de reeducação ungueal definitivo que remove entre 8 a 10% da unha. Deixando-a normalizada, sem possibilidade de encravar.

O arrancamento total da unha pode provocar alterações na matriz ungueal que frequentemente provocam deformações ou ausência definitivas da lâmina ungueal.

Após o arrancamento de uma unha os tecidos dos bordos periungueais podem ‘invadir’ o espaço da lâmina ungueal, que quando nasce novamente encrava ainda mais facilmente.

O arrancamento ou ablação total da unha são totalmente desaconselhados, excepto em situações especiais como em casos de neoplasias, infecções fúngicas com descolamento da lâmina ungueal entre outras.

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Onicomicoses / Micoses nas Unhas

As onicomicoses (micoses que afectam as unhas), devem-se à presença de fungos nas unhas que, tal como na pele, originam alterações no local onde se encontram.

Nas unhas é frequente observarmos que estas ficam mais grossas, com aspecto envelhecido, com coloração diferente, que pode ser esbranquiçada, amarelada, etc. Pode apresentar-se descolada do leito, ou apresentar depósitos “farinhentos” que frequentemente cheiram mal.

Com o avançar da patologia é frequente a unha encravar. Em estados avançados da doença o crescente engrossamento da lâmina ungueal pode dificultar o uso de sapatos fechados podendo provocar dores e mal estar constantes.

O tratamento desta patologia não é complicado nem doloroso se tratado por um podologista/podiatra. Na maioria das vezes demora entre 6 e 8 meses. Nos casos mais avançados pode demorar um ano ou mais até à cura completa. nOs estados iniciais de onicomicose pode demorar menos de 6 meses, mas são casos mais raros.

Este é o tempo necessário para que a unha cresça na totalidade, já que cresce apenas cerca de 2mm por mês e é fundamental manter o tratamento até à completa substituição/regeneração da unha afectada.

O tratamento só é eficaz se juntamente com o tratamento farmacológico forem feitos tratamentos podológicos mensais, bimensais ou trimensais dependendo do grau de afectação das unhas.

Os tratamentos de onicomicose consistem no rebaixamento das unhas, procedimentos de limpeza e reeducação ungueal, este último processo é fundamental para garantir o correcto crescimento da unha sem que encrave ou perca o seu trajecto e configuração normais.

O arrancamento das unhas bem como a eliminação da matriz para que a unha não cresça mais (matricectomia total), não são tratamentos de eleição para este tipo de patologia.

Como deve perceber este é um processo que requer técnicas e meios específicos, pelo que o recurso a um podologista/podiatra é fundamental para que possa receber o tratamento adequado, ser esclarecido e aconselhado sobre o tratamento que deverá seguir em casa de forma continuada até ao fim do tratamento.